Não gosto de futebol nem tampouco concordo que um país inteiro deva parar suas atividades normais por causa de uma "peladinha" a nível internacional. Bancos, comércio, escolas, todas as pessoas - físicas e jurídicas - estacando, desperdiçando todo um dia produtivo para darem audiência a uma partida de futebol. A mesma partida que ele acompanha ao longo do ano às quartas-feiras após a novela das 20h00; o que muda agora, é que quem entra em campo são justamente os jogadores brasileiros "bons" o suficiente para jogarem em times europeus.
No mais, é o memso futebol... e o mesmo país que dá um boi para conseguir emprego e uma boiada para se ausentar dele, bebendo cerveja numa mesa de bar em plena sexta-feira onze horas da manhã.
Contudo, mesmo eu, averso ao futebol, não posso negar a força que este evento tem em solo nacional. Basta fechar os olhos nos momentos que antecedem a partida do Brasil para sentir quão forte é a energia que se instaura nas ruas, em todos os lugares. Um país inteiro! De crianças que antes mesmo de falar "mamãe" já balbuciam "basil" até os mais idosos que acoplam a bandeirinha auri-verde ao andador e lentamente cruzam as ruas rumo ao bar mais próximo.
São mais de 200.000.000 (duzentas milhões) de pessoas enviando as mesmas energias e expectativas aos guerreiros que lutam por vitória ao som de estridentes vuvuzelas... tais energias são tão fortes que quase se solidificam criando uma ponte transatlântica. É real.
Sucumbo-me à paixão nacional e desarmo minha frágil armadura. Torço, também, pelo Brasil. Não por um Brasil que se faz seleção de futebol em busca do Hexa Campeonato Mundial, mas torço por um Brasil de cidadãos que hão de sorrir e chorar juntos dependendo do resultado, torço por um Brasil carente de alegrias reais e concretas, que mesmo sem o prato de comida na mesa compra bandeira e camisa e tinta, tudo verde e amarelo.
No mais, é o memso futebol... e o mesmo país que dá um boi para conseguir emprego e uma boiada para se ausentar dele, bebendo cerveja numa mesa de bar em plena sexta-feira onze horas da manhã.
Contudo, mesmo eu, averso ao futebol, não posso negar a força que este evento tem em solo nacional. Basta fechar os olhos nos momentos que antecedem a partida do Brasil para sentir quão forte é a energia que se instaura nas ruas, em todos os lugares. Um país inteiro! De crianças que antes mesmo de falar "mamãe" já balbuciam "basil" até os mais idosos que acoplam a bandeirinha auri-verde ao andador e lentamente cruzam as ruas rumo ao bar mais próximo.
São mais de 200.000.000 (duzentas milhões) de pessoas enviando as mesmas energias e expectativas aos guerreiros que lutam por vitória ao som de estridentes vuvuzelas... tais energias são tão fortes que quase se solidificam criando uma ponte transatlântica. É real.
Sucumbo-me à paixão nacional e desarmo minha frágil armadura. Torço, também, pelo Brasil. Não por um Brasil que se faz seleção de futebol em busca do Hexa Campeonato Mundial, mas torço por um Brasil de cidadãos que hão de sorrir e chorar juntos dependendo do resultado, torço por um Brasil carente de alegrias reais e concretas, que mesmo sem o prato de comida na mesa compra bandeira e camisa e tinta, tudo verde e amarelo.
É por este Brasil que torço e arrepio meus pelos mais insensíveis.
Vamos lá Brasil!
Rumo ao Hexa!